terça-feira, 10 de junho de 2014

Florbela

Às vezes penso que gostaria de morrer para renascer outra. Mas a verdade é que a gente nunca renasce, por mais que existam as grandes e profundas transformações. Carregamos sempre a condição de sermos aquilo que somos. Morremos, mas continuamos sempre um pouco dos mesmos. Há algo de dor que nunca se vai. Este é o grande peso a carregar. Como Sísifo com sua pedra, a rolar, a rolar, eternamente. Prisão perpétua.

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