quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Este é um amor antigo

Minha mente, após a morte do meu pai, tem sido como um computador com mil janelas abertas. Ao mesmo tempo, como um barco à deriva. Perdi a conta exatamente do calendário. Não sei se hoje é terça ou sexta, se 7 ou 15 de fevereiro. É como se eu apenas passasse pelos dias.

Arnaldo Antunes não me sai da cabeça.

Socorro, alguma rua que me dê sentido!

Parece que não aconteceu, que não é real. A qualquer volta ao Brasil, ele vai me chamar de ciganinha, marejar os olhos e falar o quanto me acha corajosa por ir atrás das minhas paixões.

Por que demoramos tanto?

A vida tem lá seus mistérios. Por muito tempo, ele foi uma agenda da escola feita no Dia dos Pais, uma agenda que nunca entreguei, e que dizia: "este é um amor antigo". Por muito tempo, foi um amor sem vocativo. Eu não sabia como chamá-lo. Simplesmente não havia nome que desse conta daquela falta.

Mas soubemos alterar a rota de navegação e começar uma nova história. Curativos onde era necessário, nos demos as mãos.

Nunca é tarde para o amor. Nunca é tarde.

18 dias no Japão

Foram 18 dias de sonho e muitas caminhadas pelo Japão. Começamos por Tokyo, onde ficamos por 4 dias. A ideia era entrarmos em contato com c...