terça-feira, 13 de agosto de 2013

Quando tudo é certeiro e fatal

Tem dias em que o mundo todo me dói. Não me cabe. Tudo me atravessa e é muito: o vendedor de balas no sinal, as crianças da rodoviária, o sol duro das mesmas manhãs, o trânsito, os vazios nossos de cada dia. O abandono dos lugares. As paredes descascadas, o mato alto, as histórias que já foram e as que nunca ou ainda serão. Tudo está aí o tempo todo. Há dias em que simplesmente passo. As coisas passam, de raspão. Há outros em que tudo é certeiro e fatal.

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