Arnaldo Antunes não me sai da cabeça.
Socorro, alguma rua que me dê sentido!
Parece que não aconteceu, que não é real. A qualquer volta ao Brasil, ele vai me chamar de ciganinha, marejar os olhos e falar o quanto me acha corajosa por ir atrás das minhas paixões.
Por que demoramos tanto?
A vida tem lá seus mistérios. Por muito tempo, ele foi uma agenda da escola feita no Dia dos Pais, uma agenda que nunca entreguei, e que dizia: "este é um amor antigo". Por muito tempo, foi um amor sem vocativo. Eu não sabia como chamá-lo. Simplesmente não havia nome que desse conta daquela falta.
Mas soubemos alterar a rota de navegação e começar uma nova história. Curativos onde era necessário, nos demos as mãos.
Nunca é tarde para o amor. Nunca é tarde.
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