Aí encontrei um vídeo em destaque sobre Sorrento, cidade da Itália que conheci aos cinco anos. Foi meu sol nesta noite. Percebi que minha lembrança mora completamente ali, no azul do mediterrâneo. De volta ao hotel de fachada elegante, descendo pela longa escada central de tapete de veludo, sentada no restaurante enquanto observava os adultos bebendo vinho e comendo pasta, primeiros exercícios de people watcher.
Revisitei também o parque de diversões no meio da rua, com os elefantinhos em carrossel que giravam e giravam e giravam, vermelhos. Ou seria o meu agasalho vermelho que girava junto comigo e com os elefantes? Havia também o mar. Infinito. Calçadas brancas, paredes brancas, e alguma coisa de dourado. E o barco para a ilha de Capri, os reflexos na Grotta Azzurra, acho que um dos lugares mais lindos em que já estive. A gruta azul era pequenininha e guardava um segredo meu. Cochichei e ela me devolveu um silêncio. Agora ela guarda para sempre o eco da minha voz de criança.
Aí sunday morning virou todo um dia ensolarado no mediterrâneo. E eu fui dormir mais leve.
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